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Produtores rurais de MG protestam contra a alta importação do leite em pó

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Deputado Federal Domingos Sávio (PL) pede investigação e o Governador Romeu Zema (Novo) apresenta medidas para proteger os produtores locais

Na última segunda-feira (18), em movimento denominada “Minas Grita pelo Leite”, produtores rurais de Minas Gerais realizaram ato para pressionar o Governo Federal quanto as importações desenfreadas de lei em pó do Mercosul, em especial da Argentina e do Uruguai. Além do pedido da valorização e proteção da pecuária leiteira nacional.

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 27% da produção nacional.

Durante o ato o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou medidas para proteger os produtores locais de leite, a partir de agora, empresas que importam leite em pó pagarão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18%, ou seja, deixarão de ter acesso ao Regime Especial de Tributação (RET).

Ontem (19), o Deputado Federal Domingos Sávio (PL-MG) apresentou hoje um requerimento para que seja aberta, no Congresso Nacional, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a possível existência de cartel no setor leiteiro do país, além da importação irregular de produtos lácteos. O movimento vem ganhando força nos últimos meses com os protestos de produtores rurais em relação à importação de leite em pós de países como Argentina e Uruguai, o que tem inviabilizado o trabalho do produtor brasileiro.

Para o Deputado, essa prática está tendo um impacto devastador sobre os produtores nacionais, levando muitos à beira da falência. “É inadmissível que estejamos permitindo a entrada massiva de leite estrangeiro enquanto nossos próprios produtores lutam para sobreviver. Isso não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão de soberania alimentar. Estamos colocando em risco a segurança alimentar de nossa população em nome de acordos comerciais desfavoráveis e políticas que favorecem apenas interesses externos”, declarou Domingos Sávio, exemplificando que, em certos casos, os produtores estão gastando mais para produzir do que lucrando com o produto final.

Fontes: Diário do Aço/ Assessoria de Imprensa Domingo Sávio

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