Avançar para o conteúdo

Folha Real

(31) 4042-6744 | contato@folhareal.com.br

(31) 4042-6744 | contato@folhareal.com.br

http://www.jmendes.com.br/jmn-mineracao//jmn-mineracao/
http://www.jmendes.com.br/jmn-mineracao/
https://www.andradeemartins.com.br/
https://agenciaoiti.com.br/
https://agenciaoiti.com.br/
previous arrowprevious arrow
next arrownext arrow

FOME FÍSICA X FOME EMOCIONAL : SAIBA COMO IDENTIFICAR

Fome Física X Fome Emocional: Saiba como identificar. Créditos: Imagem Divulgação

O modo de comer é uma escolha, que costuma ser baseada em um estilo de vida. Somos habituados a pensar em comida durante quase todas as horas, todos os dias. Nos fins de semana, almoçar ou jantar fora é programa familiar quase obrigatório para as famílias de todas as classes sociais. Comer não é somente uma questão de subsistência, é um programa social, que revela costumes, posição socioeconômica, psicologia, educação, entre outros.

O alimento está poderosamente conectado com as emoções. Desta forma, aquilo que se come e bebe é tão importante quanto certos detalhes, tais como: quando e onde se come, como se come e com quem se come, além das emoções e sentimentos evocados em qualquer tipo de refeição.

O significado da alimentação:

• Contato bucal com o seio: primeira conexão de prazer do bebê com o mundo;

• Comer é sinônimo de crescer, ficar forte e saudável;

• As refeições são associadas a união, cuidado e carinho;

• A alimentação tem significados que vão além da função nutritiva;

• A alimentação é o “prazer imediato”;

Fome Física X Fome Emocional: Saiba como identificar. Créditos: Imagem Divulgação

• Serve para aliviar e compensar sentimentos como tristeza, angústia, ansiedade e medo.

Para muitas pessoas, o simples fato de pensar em um prato favorito chama associações que combinam imagens, emoções, sentidos e memória numa mistura onde é quase impossível separar os diferentes componentes.

Muitas pessoas que tentam mudar seus hábitos alimentares, mas pensando apenas na mudança em bases racionais, caem numa armadilha, pois a alimentação tem significados que vão bem além da mera função nutritiva. Frequente percebermos o uso de determinados alimentos (sobretudo doces) com a finalidade de suavizar conflitos existenciais que a pessoa considera insolúveis. Desta forma, o alimento pode ser um condutor de afeto, mas torna-se problema quando está substituindo confrontos, rejeições etc.

Quando as pessoas comem por razões psicológicas, tendem a fazê-lo em situações depressivas ou de maior stress (contrariamente às que seguem a resposta fisiológica natural). Assim, enquanto a fome física é gradual e paciente, receptiva a vários alimentos e acaba quando o organismo está saciado, a emocional é súbita e urgente, exige um alimento específico e não acaba.

Em momentos de ansiedade estamos mais propensos a má alimentação. Não só no contexto de ingerir alimentos inadequados, ricos em carboidratos e gorduras, mas, também a ingesta excessiva destes, de forma errada, com taquifagia (comer apressadamente), em horários irregulares e muitas vezes em ambientes inadequados (por exemplo: assistindo noticiários) e às vezes deitado.

Há uma forte relação entre o nosso sistema digestivo e o cérebro. Este eixo (sistema digestivo-cérebro),  afeta vários processos fisiológicos que resultam em saciedade, ingestão de alimentos, regulação do metabolismo dos açúcares e gordura. Assim, em momentos de ansiedade, os sinais decorrentes do estômago têm efeitos no bem-estar e no humor psicológico. Daí, algumas pessoas sentem-se bem ao ingerir alimentos não saudáveis como chocolates, doces, massas e refrigerantes. Esta sensação de bem-estar é passageira.

Porém o consumo excessivo de doces também pode agravar um quadro de tristeza. Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal. Em excesso, a insulina acaba por retirar açúcar do sangue, provocando um estado de hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores geradores de stress. Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo desgasta-se para metabolizar os alimentos e não tem reposição de nutrientes.

O padrão emocional de alimentação passa a ocorrer automaticamente, sem existir sequer consciência da presença ou não de fome. Para além deste comportamento automático, devido ao poder momentâneo em estimular a produção de certos neurotransmissores, os alimentos também ficam associados na nossa memória a recordações de infância ou a outros momentos agradáveis, fazendo nos desejar a comer aquele alimento “prazeroso” como meio de voltar a experienciar esses sentimentos positivos.

 Os três principais neurotransmissores relacionados com o humor são a serotonina (mediador inibitório do núcleo hipotalâmico ventre-medial – “centro da fome” – responsável pela sensação de bem-estar, ação sedativa e calmante), a dopamina e a noradrenalina (proporcionam energia e disposição)

A grande sacada é conseguir identificar o que é fome física e o que é fome emocional. E nosso desafio é esse.

IDENTIFICANDO CADA TIPO DE FOME

FOME FÍSICA

✔Vem gradualmente;
✔Pode esperar,
✔Está aberta a opções saudáveis;
✔Cessa quando você está cheio;
✔ Não faz você sentir mal sobre si mesmo;

FOME EMOCIONAL

✔Vem de repente;
✔Chega com urgência;
✔Pede alimentos específicos;
✔ Não se satisfaz com o estômago cheio;
✔Desencadeia sentimento de culpa, impotência e vergonha;

DICA: Depois de ter clareza do que é fome física e fome emocional, a ideia é comer somente quando sentir FOME FÍSICA.

1.    Uma pausa antes de começar qualquer refeição, seja um almoço ou até mesmo um belisque. Você vai respirar 3 vezes bem profundo.

2.    Enquanto você respira tente identificar se o que você sente é FOME FÍSICA OU FOME EMOCIONAL, caso seja fome emocional, quais são as necessidades emocionais deste momento?

3.    Se pergunte: O que te levou a buscar conforto na escolha desses alimentos? Tente nesse momento fazer alguma atividade no lugar de comer, que realmente vá suprir o seu real estado.

4.  Caso identifique fome física, se pergunte: De 0 a 10 qual meu nível de fome agora? E comece a aprender o quanto você precisa comer para atender o seu nível de fome.

“Somos o que comemos” – Tudo aquilo que ingerimos refletem diretamente em nossa vida.

Se tivermos bons hábitos alimentares, nosso corpo responderá com mais saúde, energia e força.

LEIA TAMBÉM:

O autor da mensagem, e não o Jornal Folha Real, é o responsável pelos comentários a seguir. Leia os nossos termos de uso.