Se você parar e analisar os espaços públicos a sua volta, irá observar as pessoas com o foco e atenção voltada para as telas! Veja que este fenômeno social se tornou uma rotina cotidiana! Mas até que ponto é saudável? Existe limites de tempo de uso? Existe controle sobre o uso? Você tem questionado a qualidade do conteúdo que você acessa?
Hoje vou adentrar ao universo da infância e adolescência! Tem crescido significativamente os casos de uso e abuso de telas! O diagnóstico de dependência de telas tem vários agravantes na vida das criança e adolescentes como: prejuízos afetivos, queda no rendimento escolar, isolamento social, problemas de visão, insônia, fobia, ansiedade, irritabilidade, etc.
O excesso de tela prejudica o desenvolvimento neural desses pequenos e também traz desajustes comportamentais! Quando já se encontram dependentes, eles já apresentam os seguintes sinais: preocupação excessiva com o celular ou vídeo game, perda de interesse pelo mundo lá fora e pela família, fica agressivo e irritado quando é retirado o jogo ou a tela, precisa cada vez mais aumentar o tempo de uso da tela ou do jogo e fica sempre frustrado no final.
Sabendo de toda essa problemática real, nós enquanto família, sociedade, instituições de ensino, instituições religiosas, enfim, devemos criar campanhas de prevenção e fatores de Proteção para essas crianças e adolescentes!
Começando pelos pais ou responsáveis, deve-se colocar limite de tempo de uso das telas e, avaliar o tempo, todo a qualidade do conteúdo que eles estão acessando! Os pais devem criar rotinas criativas que envolvam as crianças em outras tarefas, esportes, lazer e espiritualidade! As crianças e adolescentes não podem passar horas e horas nas telas e a família ficar passiva e submissa a isso! Cabe a família ser acolhedora e entender a dependência do filho/ filha e ajudar com amor. Há sucesso quando há parceria e ajuda mútua entre pais, filhos, profissionais da saúde e escola!
Quando a dependência já envolver comprometimento e comorbidades psiquiátricas faz- se necessário buscar ajuda médica e apoio psicológico para enfrentamento da dependência. Em alguns casos são usadas terapias medicamentosas e apoio psicológico.
Sabemos que o julgamento não resolve o problema da Dependência de Telas e Compulsão por Jogos! Devemos enquanto profissionais, família e sociedade buscarmos estratégias de enfrentamento e fatores de Proteção a saúde integral da criança e adolescente. Também é fundamental que sejamos exemplo para eles, na forma como também usamos as redes sociais e as telas no geral! Você já se questionou se tem uma relação sadia e produtiva com a internet e suas mídias sociais? Vamos começar pela nossa auto análise!!!