O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, porque simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Há cerca de vinte anos, entre os dias 1º e 7 de agosto acontecem ações, no mundo todo, em prol da amamentação. São dias de intensas atividades que buscam promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais.
TODOS PELA AMAMENTAÇÃO É PROTEÇÃO PARA A VIDA INTEIRA – Esse é o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2021.
A cada edição, uma temática relevante é selecionada para servir de norte para as diferentes atividades desenvolvidas no período.
Os costumes de saúde de uma família devem ser priorizados desde o início, com hábitos importantes para o bom desenvolvimento do bebê.
O leite materno é o principal agente na alimentação de um bebê.
A amamentação tem se mostrado uma importante ação de promoção da saúde e prevenção de uma série se agravos para a criança, mãe e família, tornando-se uma ferramenta das mais úteis e de baixo custo que se pode utilizar para o crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças (ALVES et al., 2005).
A Sociedade Brasileira de Pediatria exalta que a amamentação deve ser compreendida como uma responsabilidade compartilhada. Com objetivo de informar as pessoas sobre a importância de proteger a amamentação; apoiar a amamentação como uma responsabilidade vital de saúde pública; se articular com indivíduos e organizações para maior impacto; e potencializar ações para proteger o aleitamento materno para melhorar a saúde coletiva.
Conheça alguns benefícios da amamentação:
- O leite materno é o alimento mais completo para o bebê e tem tudo que ele precisa para se desenvolver de forma mais saudável até os 6 meses de vida. Depois, deve ser introduzida a alimentação complementar saudável e recomenda-se que o bebê continue mamando até os 2 anos ou mais.
- Crianças amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e otites, além de menos chances de desenvolverem, no futuro, obesidade e diabetes tipo 2.
- A mulher que amamenta tem menos chances de desenvolver câncer de mama;
- O leite materno contribui para a redução da pobreza e garante a segurança alimentar e nutricional de crianças por todo o planeta, pois é gratuito e não gera grandes impactos no orçamento familiar. Temperatura ideal, livre de contaminantes e de simples manuseio;
- O aleitamento materno contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança;
- A amamentação diminui os custos com tratamentos nos sistemas de saúde;
- Crianças amamentadas têm melhores desempenhos em testes de inteligência e se transformam em adultos mais produtivos e saudáveis.
- Melhora a arcada dentária;
- Vínculo entre mãe e filho.
Alimentação da mãe que amamenta – O que comer?
Para obter todos os nutrientes que o corpo precisa durante a amamentação, é importante fazer uma dieta balanceada que contenha proteínas como carne magra, frango sem pele, peixe, sementes e leguminosas, frutas, legumes e verduras variadas, carboidratos como pão integral, macarrão, arroz e batatas cozidas, e gorduras boas como azeite de oliva extravirgem e deve tomar bastante líquidos. Isso ajuda a produzir leite.
A alimentação da mãe é um fator muito importante que altera a composição do leite materno. Por isso, durante a amamentação, é recomendado cuidados com a alimentação, de forma a impedir que algumas substâncias sejam passadas para o lactente através do leite ou que o gosto do leite seja alterado, dificultando o processo de amamentação.
Alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados são os alimentos com sabor muito intenso, como alho ou aspargos, assim como os alimentos que contêm cafeína, como o chocolate, o café ou o chá preto. Além disso, o consumo de chás também deve ser feito com cuidado, já que várias plantas podem provocar efeitos colaterais na mãe e no bebê.
Alguns estudos também indicam que o surgimento de cólicas no bebê pode, algumas vezes, estar relacionado com a alimentação da mãe, especialmente devido ao consumo de alimentos como leite e derivados, amendoim e camarão, que podem produzir substâncias que são liberadas no leite materno e acabam irritando o intestino do bebê, provocando as cólicas.
Os alimentos que devem ser evitados durante o período de amamentação são:
Álcool
Pode afetar o sistema nervoso do bebê causando sonolência e irritabilidade, comprometer o seu desenvolvimento neurológico e psicomotor
Cafeína
Os alimentos ricos em cafeína, como café, refrigerantes de cola, energéticos, chá verde, chá mate e chá preto devem ser evitados ou consumidos em pequenas quantidades durante a amamentação, pois o excesso de cafeína no corpo do bebê, pode causar dificuldade para dormir e irritação.
A recomendação é tomar no máximo duas xícaras de café por dia, o que equivale a 200 mg de cafeína, ou também pode-se optar pelo café descafeinado.
Chocolate
O chocolate é rico em teobromina que tem um efeito semelhante ao da cafeína, pode-se consumir um quadradinho de 28 g de chocolate, que corresponde a aproximadamente 6 mg de teobromina, e não causa problemas no bebê.
Alimentos de sabor intenso
Os alimentos como o alho, os aspargos ou a cebola, ou os condimentos mais fortes podem causar alteração do sabor e do cheiro do leite materno, principalmente quando consumidos diariamente ou em grandes quantidades. Isso pode contribuir para que o bebê rejeite o leite materno, dificultando o processo de amamentação.
Alimentos processados
Estes alimentos são geralmente ricos em calorias mas pobres em nutrientes como fibras, vitaminas e minerais, o que pode prejudicar a produção e a qualidade do leite materno.
Esses alimentos incluem salsichas, batatas fritas e salgadinhos, frutas em calda ou cristalizadas, bolachas e biscoitos recheados, refrigerantes, pizzas, lasanhas e hambúrgueres.
Alimentos crus
Os alimentos crus como os peixes crus usados na culinária japonesa, ostras ou leite não pasteurizado, por exemplo, são uma fonte potencial de intoxicação alimentar,
Alguns tipos de chá
Alguns chás podem afetar a produção de leite ou causar efeitos colaterais no bebê,
Alimentos que causam alergia
É importante que a mulher esteja atenta principalmente ao consumir algum dos seguintes alimentos: leite e derivados; soja; farinha de trigo; ovos; frutos secos, amendoim e castanha; milho e xarope de milho, sendo este muito encontrado com ingrediente de produtos industrializados, podendo ser identificado no rótulo.
Esses alimentos tendem a causar mais alergia e podem provocar sintomas no bebê como vermelhidão na pele, coceira, eczema, prisão de ventre ou diarreia, por isso é importante observar o que foi consumido de 6 a 8 horas antes de amamentar o bebê e a presença dos sintomas.
Mãe bem alimentada produz mais leite!
Há cerca de vinte anos, entre os dias 1º e 7 de agosto acontecem ações, no mundo todo, em prol da amamentação. São dias de intensas atividades que buscam promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais.
TODOS PELA AMAMENTAÇÃO É PROTEÇÃO PARA A VIDA INTEIRA – Esse é o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2021.
A cada edição, uma temática relevante é selecionada para servir de norte para as diferentes atividades desenvolvidas no período.
Os costumes de saúde de uma família devem ser priorizados desde o início, com hábitos importantes para o bom desenvolvimento do bebê.
O leite materno é o principal agente na alimentação de um bebê.
A amamentação tem se mostrado uma importante ação de promoção da saúde e prevenção de uma série se agravos para a criança, mãe e família, tornando-se uma ferramenta das mais úteis e de baixo custo que se pode utilizar para o crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças (ALVES et al., 2005).
A Sociedade Brasileira de Pediatria exalta que a amamentação deve ser compreendida como uma responsabilidade compartilhada. Com objetivo de informar as pessoas sobre a importância de proteger a amamentação; apoiar a amamentação como uma responsabilidade vital de saúde pública; se articular com indivíduos e organizações para maior impacto; e potencializar ações para proteger o aleitamento materno para melhorar a saúde coletiva.
Conheça alguns benefícios da amamentação:
- O leite materno é o alimento mais completo para o bebê e tem tudo que ele precisa para se desenvolver de forma mais saudável até os 6 meses de vida. Depois, deve ser introduzida a alimentação complementar saudável e recomenda-se que o bebê continue mamando até os 2 anos ou mais.
- Crianças amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e otites, além de menos chances de desenvolverem, no futuro, obesidade e diabetes tipo 2.
- A mulher que amamenta tem menos chances de desenvolver câncer de mama;
- O leite materno contribui para a redução da pobreza e garante a segurança alimentar e nutricional de crianças por todo o planeta, pois é gratuito e não gera grandes impactos no orçamento familiar. Temperatura ideal, livre de contaminantes e de simples manuseio;
- O aleitamento materno contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança;
- A amamentação diminui os custos com tratamentos nos sistemas de saúde;
- Crianças amamentadas têm melhores desempenhos em testes de inteligência e se transformam em adultos mais produtivos e saudáveis.
- Melhora a arcada dentária;
- Vínculo entre mãe e filho.
Alimentação da mãe que amamenta – O que comer?
Para obter todos os nutrientes que o corpo precisa durante a amamentação, é importante fazer uma dieta balanceada que contenha proteínas como carne magra, frango sem pele, peixe, sementes e leguminosas, frutas, legumes e verduras variadas, carboidratos como pão integral, macarrão, arroz e batatas cozidas, e gorduras boas como azeite de oliva extravirgem e deve tomar bastante líquidos. Isso ajuda a produzir leite.
A alimentação da mãe é um fator muito importante que altera a composição do leite materno. Por isso, durante a amamentação, é recomendado cuidados com a alimentação, de forma a impedir que algumas substâncias sejam passadas para o lactente através do leite ou que o gosto do leite seja alterado, dificultando o processo de amamentação.
Alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados são os alimentos com sabor muito intenso, como alho ou aspargos, assim como os alimentos que contêm cafeína, como o chocolate, o café ou o chá preto. Além disso, o consumo de chás também deve ser feito com cuidado, já que várias plantas podem provocar efeitos colaterais na mãe e no bebê.
Alguns estudos também indicam que o surgimento de cólicas no bebê pode, algumas vezes, estar relacionado com a alimentação da mãe, especialmente devido ao consumo de alimentos como leite e derivados, amendoim e camarão, que podem produzir substâncias que são liberadas no leite materno e acabam irritando o intestino do bebê, provocando as cólicas.
Os alimentos que devem ser evitados durante o período de amamentação são:
- Álcool
Pode afetar o sistema nervoso do bebê causando sonolência e irritabilidade, comprometer o seu desenvolvimento neurológico e psicomotor
- Cafeína
Os alimentos ricos em cafeína, como café, refrigerantes de cola, energéticos, chá verde, chá mate e chá preto devem ser evitados ou consumidos em pequenas quantidades durante a amamentação, pois o excesso de cafeína no corpo do bebê, pode causar dificuldade para dormir e irritação.
A recomendação é tomar no máximo duas xícaras de café por dia, o que equivale a 200 mg de cafeína, ou também pode-se optar pelo café descafeinado.
- Chocolate
O chocolate é rico em teobromina que tem um efeito semelhante ao da cafeína, pode-se consumir um quadradinho de 28 g de chocolate, que corresponde a aproximadamente 6 mg de teobromina, e não causa problemas no bebê.
- Alimentos de sabor intenso
Os alimentos como o alho, os aspargos ou a cebola, ou os condimentos mais fortes podem causar alteração do sabor e do cheiro do leite materno, principalmente quando consumidos diariamente ou em grandes quantidades. Isso pode contribuir para que o bebê rejeite o leite materno, dificultando o processo de amamentação.
- Alimentos processados
Estes alimentos são geralmente ricos em calorias mas pobres em nutrientes como fibras, vitaminas e minerais, o que pode prejudicar a produção e a qualidade do leite materno.
Esses alimentos incluem salsichas, batatas fritas e salgadinhos, frutas em calda ou cristalizadas, bolachas e biscoitos recheados, refrigerantes, pizzas, lasanhas e hambúrgueres.
- Alimentos crus
Os alimentos crus como os peixes crus usados na culinária japonesa, ostras ou leite não pasteurizado, por exemplo, são uma fonte potencial de intoxicação alimentar,
- Alguns tipos de chá
Alguns chás podem afetar a produção de leite ou causar efeitos colaterais no bebê,
- Alimentos que causam alergia
É importante que a mulher esteja atenta principalmente ao consumir algum dos seguintes alimentos: leite e derivados; soja; farinha de trigo; ovos; frutos secos, amendoim e castanha; milho e xarope de milho, sendo este muito encontrado com ingrediente de produtos industrializados, podendo ser identificado no rótulo.
Esses alimentos tendem a causar mais alergia e podem provocar sintomas no bebê como vermelhidão na pele, coceira, eczema, prisão de ventre ou diarreia, por isso é importante observar o que foi consumido de 6 a 8 horas antes de amamentar o bebê e a presença dos sintomas.
MÃE BEM ALIMENTADA PRODUZ MAIS LEITE!