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Supercopa 2022: Uma ponte sobre o abismo

Supercopa 2022: Uma ponte sobre o abismo

Atlético-MG e Flamengo decidiram a Supercopa 2022. Como a equipe mineira, foi campeã do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil 2021, o Flamengo, segundo colocado do campeonato brasileiro do ano passado, ficou com a vaga, como manda o regulamento.

E que bom! A disparidade da qualidade de futebol apresentada aqui no Brasil, comparada com os grandes centros europeus, tem desmotivado os torcedores de assistir os jogos. De fato, é um abismo cada vez maior. Porém, nos últimos anos, alguns times conseguiram entregar bons jogos, entre eles, mengo e galo.

A partida

O Flamengo começou melhor com jogadas rápidas e propondo mais o jogo. Aos 19 minutos, Fabrício Bruno de cabeça, em escanteio vindo da direita, quase abriu o placar. Os jogadores no banco rubro-negro estão vendo o gol até agora!

Gabriel Barbosa teve duas chances seguidas, a primeira aos 17: Arrascaeta tocou para área e a bola passou forte pela perna do atacante, que mesmo sem goleiro e tentando se jogar na bola, não conseguiu abrir o marcador.  A outra aos 27: ótima jogada de João Gomes, que dribla o lateral atleticano Mariano e encontra Gabriel livre. O atacante ajeita para a perna direita, mas pega mal na bola e manda para fora.

Elenco do Atlético-MG comemora o título da Supercopa 2022 em vitória nos pênaltis sobre o Flamengo. Crédito/Imagem de Reprodução.

O Galo também, buscava o gol. Mas a primeira chance real foi aos 36 minutos, Keno tentou fazer do gol uma pintura. No rebote de um escanteio, pegou de sem pulo, a bola que girava ao contrário, também foi contra o desejo. Passou perto, embora bonito o lance, perto não vale gol. E o jogão já merecia um.

E saiu! Aos 42, a massa mineira cantou forte. Arana de fora de área chutou com potência, e o goleiro Hugo, foi traído pelo quique da bola, rebateu a redonda, que sobrou nos pés do excelente Nacho Fernandez, sem dificuldades estufou as redes. Galo 1 a 0 no Mengão.

O jogo era realizado em campo neutro, na Arena Pantanal, em Cuiabá-MT, as duas torcidas presentes, mas o Flamengo em maioria. Torcida essa que viu o Atlético-MG crescer no jogo e dominar a partida até o apito final do primeiro tempo.

O jogo voltou com tudo. Os dois times procurando gols. Que vieram, com os “homens das decisões”.

Aos 10 minutos, Gabriel Barbosa, vestiu seu melhor alter ego; Felipe Luiz lançou Arrascaeta na linha de fundo, que cruzou na medida para Bruno Henrique, o goleiro Everson vez um milagre, mas a bola caiu caprichosamente nos pés do Gabigol e ele fez o que mais faz em decisões, igualando o marcador.

Daí para frente, a ponte era cada vez mais alta sobre o abismo. Um jogo daqueles, disputado e bem jogado. Belos lances, grandes jogadas e muita vontade. Sem tanto respeito tático, igual nos grandes centros europeus, mas com muita emoção e improviso (famosa alegria nas pernas), que um dia fez e faz os olhos dos de lá, se voltarem pra cá.

Lázaro entrou no lugar de Everton Ribeiro e fez o jogo virar. Ele recebeu na direita e tocou entre os zagueiros para Bruno Henrique, que assim como seu companheiro de ataque, gosta de balançar as redes em jogos decisivos! Mengo 2, Galo 1.

O time mineiro não se abateu e foi pra cima. Hugo, que falhou no primeiro gol, também cresceu no jogo. Entraram Vargas e Ademir, no Lugar de Savarino e Keno. E na primeira jogada Ademir cruza na área, Vargas escora, e já que é jogo para quem estufa a rede em decisões, Hulk fuzila Hugo, deixando o placar igual.

O chileno Vargas entrou bem no jogo e passou a ser responsável pelas melhores investidas do Atlético. Aos 38 ajeitou a bola para o Allan (que fez uma ‘partidaça’), o volante pegou bem de fora da área exigindo uma bela defesa de Hugo. Falando em Goleiro, aos 41, Vitinho (que entrou no jogo no lugar do Arrascaeta) cruzou e Everson salvou o gol nos pés de Lázaro!

O tempo passou. Uma decisão que alternou o domínio do jogo, mas em modo geral foi igual e com um excelente futebol apresentado por ambos. Dessa forma, quis os deuses do futebol que as cobranças de pênaltis decidiriam o campeão! E haja cobranças.

Hulk, Nacho (contando com a sorte, pois a bola passou por baixo do Hugo), Ademir, Arana e Vargas marcaram para o Atlético. Pelo Flamengo: Lázaro, Vitinho, Diego, David Luiz e Gabigol também marcaram. Nas alternadas Guga chamou a emoção, entrou no fim do jogo no lugar do Allan, só para cobrar pênalti e cobrou nas mãos de Hugo. Arão teve a primeira chance de fazer o rubro-negro campeão. Optou pelo pênalti de segurança no meio do gol. Mas quem segurou foi Everson. Jair pro Galo e João Gomes pro Mengo fizeram. Everson o goleiro, foi bater, mas achou que era um tiro de meta e isolou. Mas se redimiu, defendendo a cobrança do jovem Matheuzinho. Léo Pereira fez. E Mariano do Atlético facilitou o trabalho de Hugo e recuou a bola para ele. O Flamengo tinha a terceira chance de matar a partida, mas o zagueiro Fabrício Bruno também isolou. Godín pelo alvinegro e Hugo pelo rubro-negro, tomaram o mesmo caminho e erraram. Todos os jogadores cobraram, 11 pênaltis para cada lado. A partida parecia interminável.

Hulk iniciou a segunda bateria e marcou. Vitinho, não. Galo Campeão.

Ufa! A partida parecia que não ter fim. E nessa ponte sobre o abismo do futebol brasileiro com os grandes centros europeus, galo e mengo fizeram um belo espetáculo, onde todos os que gostam de futebol ganharam. Mas se há um troféu no fim dessa ponte, hoje ele é atleticano.

O Futebol brasileiro ainda respira!

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