A Cachoeira do Gordo é um ponto turístico ambiental bem conhecido e visitado por moradores da cidade de Entre Rios de Minas – MG. E hoje é tema de mais uma coluna de Eco turismo e biodiversidade. Vamos juntos em mais uma aventura!
Vamos direto para a curiosidade principal, por que essa cachoeira leva esse nome?
Segundo relato de moradores locais, há muito tempo atrás, aproximadamente entre os anos de 1890 até 1910, havia nas redondezas da cachoeira um morador que possuía uma casinha muito simples e que certa forma tomava conta do local, há boatos que o mesmo tomava conta das terras, era como se fosse um caseiro. Este rapaz, cujo o nome não foi encontrado, tinha consigo uns quilinhos a mais e seus amigos brincavam com ele o apelidando de “gordo”. Esse apelido pegou tanto que todos da região o conheciam assim e a cachoeira leva esse nome até hoje, tendo se passado mais de cem anos da existência deste cidadão.
Agora que já sabemos o porquê deste nome peculiar e histórico, vamos falar mais sobre as belezas deste local.
Nem precisa falar que a cachoeira é maravilhosa, não é? Nas fotos da pra se ter uma noção da exuberância dela. Além de linda, o local é extremamente agradável. Aos seus entornos, possui uma mata ciliar bem preservada que ajuda a dar vida a cachoeira. Há um espaço gramado muito gostoso, cheio de árvores para os visitantes ficarem tranquilos enquanto descansam. Um local excelente para levar crianças, praticar camping, fazer fogueira e churrasco (de modo consciente, claro). No local existe também alguns puxadinhos de madeira com algumas placas educativas que só agregam, levando conforto e bem estar aos visitantes.
Quanto a queda d’agua e ao tanque, esta cachoeira não fica atrás também. As formações rochosas do leito do rio, criam de forma mágica, uma linda cascata que brilha os olhos de quem é um admirador da natureza e desagua em um tanque muito bom para nada. Em épocas de cheia, este tanque pode chegar à profundidade de até 3 metros, excelente para quem gosta de praticar o nado, porém de maneira consciente e responsável, pois há sim risco de afogamento, vale ressaltar!
Em contato com populares, nos foi dito que atualmente a cachoeira é bem frequentada em épocas de verão, coisa que há pouco tempo atrás não era e a prefeitura local está contribuindo para isso. Há planos para uma melhor infraestrutura para acesso ao local, limpeza, direcionamento e outras coisas que a cachoeira e os visitantes só tem a ganhar.
Imagino que com todas essas informações, vocês ficaram com vontade de conhecer o local né? Mas infelizmente isto ficará pra uma coluna futura…
Brincadeira meus caros leitores. Antes de deixar a localização precisa, saindo de Entre Rios de Minas, irei mencionar um local que é parada obrigatória para quem irá visitar a cachoeira. Trata-se da Venda do Zé na capelinha dos Coelhos. Lá é um lugar maravilhoso, super arejado com uma vista única, com uma grande variedade de comidas e bebidas, sem contar a companhia e a prosa do seu Zé. Uma pessoa incrível, super gente boa, uma humildade e uma hospitalidade que não se acha com tanta facilidade hoje em dia, vale conferir. A cachoeira fica aproximadamente 3km da Venda do Zé.
(Clique aqui e acesse o trajeto partindo do centro de Entre Rios de Minas)
E por último e não menos importante, volto a bater na tecla nestes dois tópicos:
- Todo cuidado é pouco para a visitação em cachoeiras. O terreno normalmente é irregular com muito lodo, umidade nas pedras, tanques fundos, pedras pontiagudas, e etc. O risco de acidentes é grande. Muita atenção, principalmente com as crianças.
- O lixo não faz parte da natureza, ele a mata e traz danos para todo o ecossistema e para nós seres humanos. Sejam conscientes, galera! Quando forem para estes locais e levarem alimentos, bebidas e afins, levem o lixo que sobrarem de volta com vocês. Infelizmente é muito comum ver muito lixo em nossas cachoeiras e em todo o meio ambiente. Traga o lixo contigo e deixe apenas o amor e a gratidão por ter o privilégio de poder contemplar esta maravilha que é a natureza, em todas as suas formas.
Divirtam-se com consciência, até a próxima coluna!
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