Definitivamente a resposta é: Não.
Felicidade é definida como: “um estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.”
Seguindo este preceito, ser feliz é algo que está dentro de nós e não fora, nesse sentido o dinheiro não passa de algo (importante) que está além do nosso universo interior, onde construímos o estado de contentamento.
Um dos elementos que nos traz bem-estar é a sensação de paz, que é alcançada com harmonia, no sentido em que tudo esteja em equilíbrio.
O filósofo Platão (380 a.c.) dizia que “o justo é mais feliz que o injusto, pois essa harmonia trará uma paz interior e um equilíbrio à vida do homem” .
Então podemos admitir que ser justo leva à harmonia e equilíbrio e torna as pessoas mais felizes.
É aí que está o grande desafio, pois temos desejos e ambições e a capacidade financeira é o meio para alcançarmos. É justo querer ter um carro novo, uma casa na praia, viver de renda ou fazer um cruzeiro no Caribe.
Algumas pessoas com quem converso dizem que ficam felizes apenas em conseguir pagar as despesas do mês sem “perrengue.” E isso é muito justo.
Em busca desses sonhos, o controle e planejamento financeiro contribuem para que haja grana, proporcionando uma vida tranquila e a realização dos nossos objetivos. E como consequência a tão desejada sensação de felicidade.
Ao longo das minhas colunas vamos mergulhar em conceitos de planejamento financeiro como:
- Você quer ser livre ou escravo? (O Poder dos juros compostos);
- Reserva de emergência;
- Construção do patrimônio;
- Independência financeira;
E como boas práticas do dia-a-dia aliada à disciplina podem mudar as nossas vidas independentes da classe social de cada um.
E aí, Dinheiro traz felicidade?
