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PM morre após beber cerveja e tem suspeita de intoxicação em Juiz de Fora

Policial militar da reserva apresentou primeiros sintomas horas depois de consumir duas latas de cerveja

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), abriu investigações para apurar a morte do policial militar da reserva, Antônio Paulo dos Santos, 61. O óbito teve registro na última quinta-feira (27/5), após um período de internação de 14 dias. A intoxicação pela substância tóxica dimetil glicol, responsável pela morte do PM, pode ter sido contraída em duas latas de cerveja consumidas nos dias 7 e 8 de maio. O caso ocorreu na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Antônio procurou uma Unidade de Saúde (Hospital Albert Sabin), na madrugada do dia 9 de maio, devido a um mal-estar. Foi diagnosticado a intoxicação alimentar e após medicação o policial militar foi liberado. Entretanto, no dia 13 de maio, o homem voltou a emergência e se constatou o quadro como insuficiência renal – foi diretamente levado para um leito no CTI e submetido a hemodiálise.  Sem apresentar funções cerebrais, Antônio morre no dia 27 de maio, 14 dias após suas internações.

A Polícia Civil recolheu quatros latas (duas lacradas) da cerveja ingerida por Antônio Paulo. Crédito/Imagem Ilustrativa

No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, indica que segundo a mulher da vítima, o médico responsável pediu uma biópsia durante o período de internação, que constatou a presença da substância tóxica dimetil glicol. A esposa do PM, também relatou que a Vigilância Sanitária de Juiz de Fora compareceu na residência da família e recolheu quatro latões da cerveja comprada pela vítima – dois haviam sido consumidos e os outros dois permaneceram lacrados. Ainda no Boletim a morte é dada como envenenamento, sem conhecimento da origem, ou fonte da intoxicação.

A marca da cerveja consumida por Antônio, se trata da “Brussels”. Fabricada no Município de Cláudio, região Centro-Oeste de Minas Gerais. De acordo com as informações do Jornal O Tempo, fontes ligadas a empresa foram procuradas para serem ouvidas em relação ao fato ocorrido, porém até o momento não houve um retorno dos representantes da marca.

A Polícia Civil mineira informou por meio de nota, nesta segunda-feira (31), que aguarda o laudo da necrópsia e um procedimento foi instaurado para obter mais informações sobre o que provocou a intoxicação.

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